A fotografia documental vai muito além de registrar momentos especiais ou datas comemorativas.
É sobre capturar os momentos que, muitas vezes, parecem não ter importância no presente, mas que, com o passar do tempo, se tornam preciosos. Sabe aquela foto que você tirou em um dia comum, quando estava brincando com seu filho no parque ou rindo de algo bobo durante um café da manhã em família? Às vezes, esses pequenos momentos, que parecem tão triviais, têm um valor imensurável quando se tornam memórias.
Hoje, muitas vezes, deixamos passar despercebido o simples: o abraço apertado, a risada banguela, o olhar de carinho pro seu pequeno. Mas, à medida que o tempo passa, vemos o quanto esses gestos são fundamentais pra nossa história.
A fotografia documental nos ensina a ver beleza no cotidiano e a perceber o que é passageiro antes que se vá. Cada imagem capturada é uma janela para o passado que, no futuro, nos traz um sorriso que transborda saudade.
Acredito que a fotografia documental não é apenas sobre contar uma história, mas sobre preservar um pedaço da nossa essência que, muitas vezes, fica disfarçada no ordinário. O simples se torna único quando é visto com atenção e amor. Aqueles momentos de aparente insignificância são, na verdade, os que nos definem e nos conectam com a nossa humanidade.
A ideia de capturar o que hoje parece sem importância é, na verdade, uma maneira de olhar para o futuro e garantir que as memórias do presente sejam levadas adiante. É sobre criar um legado, algo que, em algum momento, será lembrado com carinho. E, ao fazer isso, você está imortalizando não só momentos, mas uma parte da sua história, e toda história merece e é digna de ser contada.